domingo, outubro 25, 2009

PALHAÇOS-ASSASSINOS


Um amigo de meu filho revelou-me qual é o seu maior terror:
Os palhaços-assassinos!

Não sei muito bem o que seja um Palhaço-assassino. Para mim, seria sempre um palhaço tão engraçado, tão engraçado, tão engraçado, que acabasse por matar o público de riso. Seria um autêntico serial-killer.

Devo dizer que o tal rapaz se arrependeu amargamente da sua confissão. Fiz-lhe desenhos de palhaços-assassinos, inventei anedotas em redor do tema, disparatei indecentemente a propósito do seu medo. Sou um péssimo educador. Às vezes, estou ao nível do Homer Simpson.

Acontece que eu tenho um peixe cujos companheiros de aquário não duram.
Teve sempre peixinhos mais pequeninos - nunca mais do que um de cada vez; vi-o, algumas vezes, às cabeçadas ao colega da altura, ou perseguindo-o, por causa da comida.

E a verdade é que já lá vão três: apareciam muito mortos em belas manhãs, esticadinhos, de ventre para o ar...

E este malandro prossegue. Envelhece bem. Está gordinho e, a não ser que eu o junte a um tubarão, não acho que seja boa ideia continuar a trazer-lhe companhia.

O que me faz pensar, é que... é um peixe-palhaço.

sábado, outubro 24, 2009

SILÊNCIOS QUE JÁ NÃO VÃO DURAR

Meu blogue tem estado desesperadamente abandonado por estas semanas, não sei se meses.
Oiço-o chorar baixinho. Ou será que sou eu que choro baixinho, de saudades?
Mas deixemo-nos de pieguices. Não me zanguei com ninguém. Acontece que que há amarras que se têm cortado sozinhas. E aproveito para dizer, a quem, no meu aniversário, tenha deixado uma mensagem a que não respondi, que não foi por frieza ou por esquecimento - mas porque esse telemóvel deu o berro; comprei outro, da vodafone; e a tmn levantou tantos obstáculos a que eu mantivesse o seu número, que acabei por desistir, mandar a tmn à outra parte, prescindindo de uma parte substancial de contactos, que não consegui recuperar, e do meu passado.

Também este blogue me exige uma disponibilidade que não tenho tido.
Mas não desisto. Nem por sombras. Só compreendo e admitirei que me venha a faltar tempo para escrever, quando me vierem convidar para ser ministro da Educação.
Não do Sócrates, já se sabe. Esse convite, recusei. (Foi por isso que foram buscar, à última da hora, coitada, a sra. D. Isabel Alçada, que, por causa disso, teve de passar por mentirosa...)