Amamos uma pessoa no presente.
De cada vez que nos separamos dessa pessoa, mesmo à distância, continuamos a amá-la.
Se ficamos três dias sem a ver, amamo-la ainda durante essa ausência. E até por uma semana, ou por meses - e mesmo que passem anos até ao seguinte reencontro.
Mas, por essa ordem de ideias, será que posso dizer que amo ainda uma pessoa que não tornei a ver - e possivelmente nunca mais verei?
Amo - realmente - ainda - o meu pai, que faleceu?
Ou o meu primeiro amor, que em nenhum momento me lembro de ter "desligado", ou seja, ter deixado de amar?
Ama-se sem expectativas de reencontro? E por que não? O amor platónico não é também um amor sem expectativas?
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