Sou do tempo, como dizem os velhos, em que se esperava que certas funções não fossem realizadas por pessoas que não possuissem detrerminados requisitos, implicitamente considerados importantes para a referida função.
Mais tarde, numa sociedade em mudança acelerada, em que se assistiu a compreensíveis inversões de valores, e outras menos compreensíveis, foi-se percebendo que algumas das características "implicitamente" requeridas tinham que ver com preconceitos.
Que as aeromoças (hospedeiras de bordo) tivessem de ser elegantes e bonitas; que os locutores não pudessem ter pronúncias oriundas de fora de Lisboa; ocorrem-me estes dois exemplos.
Não impede que me arrepie sempre, que a jovem que faz o anúncio a um Banco, não seja capaz de dizer "crescem", na frase: «Valores que crescem consigo».
Ela diz «cressem». Em vários anúncios com ligeiras variantes, a mesma jovem, de resto com excelente voz, insiste: «Valores que cressem consigo!»
Não digo que a despeçam, obviamente. Nem mesmo que a mudem de anúncio.
Não poderiam arranjar-lhe outra palavra?
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1 comentário:
a este propósito espreita no meu bloque um post de 30 de junho de 2012 (burro)
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