terça-feira, dezembro 09, 2014

PARADOXO, QUEM SABE?



O detective iniciava sempre a manhã de cada dia lendo uma página de um livro, que abria ao acaso, sobre pensamentos que nos aproximam de Deus. Era um livro estreito, de capa azul - e tinha na contracapa a inesperada fotografia da autora, uma velhinha com óculos de massa e carrapito. Lia em voz alta, atento, imbuía-se da mensagem do dia, e só depois partia para as suas investigações.
Nestas, como em tudo o mais na vida, permanecia o mais racional dos homens. Era um detective, que diabo!

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