A minha amiga Zita ofereceu-me um guarda-chuva com um computador incorporado.
Bem. Não é verdade. Computador, computador talvez não tivesse. Mas quase: tão sofisticado, com um discreto botão para o suporte aumentar, outros botões para a armação abrir, à chuva, como certas flores abrem ao sol, etc.
O único problema reside em que eu sou uma espécie de troglodita. Não estou habituado à sofisticação. À porta do carro, não podendo entrar com o guarda-chuva aberto, tentando desesperadamente fechá-lo, não percebendo os botões, desafinando tudo, não me protegendo já com ele, mas não sendo capaz de o devolver ao seu estojo, apanhei, naqueles minutos terríveis, mais chuva do que em toda a minha vida - mais chuva, certamente, do que se estivesse sem guarda-chuva.
Não gostava de parecer ingrato. Zita, o guarda-chuva é muito bonito. Muito, muito bonito. Esteticamente, é das coisas mais interessantes que vi, ultimamente, no seu género...
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
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2 comentários:
Estética vs funcionalidade?
A combinação perfeita existe.
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