Daisy, que tem tido sintomas gripais, foi há poucos dias ao médico.
Já agora, o grande defeito da minha filha, em termos de linguagem, reside, actualmente, na pronúncia do «r».
Durante algum tempo, no lugar do «r» havia um vazio: «Magaída» por «Margarida», «Quato» por «Quarto», «Pato» por «Prato» e, bom, parece-me que já perceberam a ideia.
Mais tarde, trocava-o por um «l»: «Qualto», por exemplo, como se fosse uma chinesinha a falar.
Agora, mais estranho e cada vez mais complicado, já ao nível do poço da morte em termos de linguagem, substitui o «r» por um... «s»; nunca tal ouvira a ninguém: «Quasto» em vez de «Quarto».
O médico, no consultório, fazia-lhe perguntas. E Daisy respondia, conversava, explicava-se - sempre com trapalhadas nos «r», ora um hiato no lugar da consoante, ora uma consoante diferente.
Até que eu, desatento mas preocupado, senti necessidade de clarificar:
- Ela não há maneira de dizer os «r», Sr. Dr...
Resposta do careca:
- Oga, oga! Não se pgeocupe, que com o tempo acabagá pog dizê-los...
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1 comentário:
Uindo, uindo!:D
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