A minha vizinha de duzentos anos [que no! que no! falo injustamente nos seus "duzentos anos" só para que se não retire, deste texto, a ilação tola de que a olho de algum modo especial] vem à rua frescamente vestida. [Lá está! Como se eu reparasse nisso...]
Digo-lhe: «Ó vizinha, olhe que está frio! Não vem fresca de mais?»
Responde-me:
«Estamos na primavera. Quero lá saber do frio! Eu venho bem. O tempo é que se enganou, não fui eu...»
quarta-feira, abril 18, 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário