Historicamente, a origem da figura do professor é a do pedagogo: um escravo culto, que usa o seu saber para o progresso espiritual do jovem amo.
Nesta relação, o poder está inequivocamente do lado do ignorante (e simultaneamente, o mais jovem), que faz do sábio um instrumento da sua evolução.
Esta origem histórica diz tudo acerca do actual estatuto do professor. Diz tudo acerca da visão que dele têm a sociedade, os meninos, os pais dos meninos. Diz tudo acerca do ilimitado poder do Ministério sobre o grupo de escravos cultos que tutela.
Claro que, entretanto, a situação dos actuais professores não é em tudo idêntica à dos antigos pedagogos: alguns professores nem sequer são especialmente cultos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário