Pensando bem, gosto que me mintam. Ou melhor, preciso disso.
No fundo, sou rigorosamente um daqueles que tipos que, principiando a perder cabelo no cocuruto da cabeça, ainda perguntam «Achas que estou a ficar careca?», com o desejo de que lhes respondam: «Tu?! Não, que ideia».
E com o desejo de acreditar que acreditam nisso.
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