Não esperava, mas devo dizer que um comentário ao que escrevi me trouxe um novo surto de esperança. («Surto» estará aqui bem, ou é só com a gripe?); alguém que, pelos vistos conhecia um caso idêntico ao meu «caso», disse que achava que não fossem os mesmos, porque o rapaz da história dela tem os olhos castanhos, não azuis, e porque a rapariga não é clarifone.
Oh, meu Deus, suponho que os meus olhos podem ser tomados por castanhos! Convenci-me de que eram azuis, é certo, houve namoradas que me disseram que eram azuis, mas essas namoradas, no fundo, não ficaram tempo suficiente para poderem ter a certeza...
Por outro lado, não posso jurar que a rapariga fosse clarifone. Se calhar não era. Quem sabe se não foi um gracioso embuste dela para ter acesso a um remédio caseiro?
Ó minha alminha, por Deus, por Deus, não se vá assim. Contacte-me, que eu tenho a certeza absoluta de que o caso que conhece é o meu próprio caso. Olhos azuis e clarifonices à parte, em quantos elevadores do país terão ficado presos, na noite de fim de ano, uma rapariga bonita e um transportador de limas para uma festa, que se reuniram num beijo de vinte e tal minutos...?
E, por favor, não me responda que, no seu «caso», o beijo foi de dez minutos, ou de dezoito, ou de quarenta. O meu relógio estava parado!!!
terça-feira, janeiro 13, 2009
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1 comentário:
A mania de procurar diferenças nos mesmos casos! Se calhar é apenas daltonia ou algo similar. Todos percebemos que era o mesmo caso descrito por duas visões diferentes. Encontrem-se que isso resolve-se!
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