Acordei, nessa tarde, em casa. Estava estendido na cama, sentindo o corpo estranhamente flutuante, e não me lembrava quase de nada do que me sucedera. Imagens vagas de um cara-de-porquinho confundiam-se com as de um caixa-de-óculos baixote, calvo e mau; mas, como nos sonhos, as minhas memórias compunham, decompunham e recompunham diversos aspectos de ambas as personagens, de modo que eu já não sabia que traço era realmente de quem.
Uma coisa em que reparei foi que não estava ferido.
Soube somente no dia seguinte, pelos jornais, que eu tinha morrido.
E então, de repente, tudo se me afinou e aclarou no espírito.
(CONTINUA)
domingo, junho 01, 2008
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2 comentários:
E eu que não li os jornais!... Conta! Conta!
Vem no Destak? Oje? Metro? Cheira-me que será num gratuito...
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