segunda-feira, janeiro 21, 2008

A SEITA - VI

CAPÍTULO VINTISSEIS.

O que falta a esta história delirante, que ninguém tem já tempo para comentar? Acção! Ah sim?! Eu dou-vos acção...

CAPÍTULO VINTISSETE.

O pequeno grupo foi raio-transportado, ou seja, uma espécie de teletransporte só que num dos raios de Zeus. (E não se assustem: na verdade, não é mais terrível do que uma breve viagem em montanha russa, beeeuh!)

Estão, agora, reunidos aos deuses egípcios, que vigiam no interior da nave.

- Que se passa? - pergunta Ares/Marte, em suma, Marte, com as veias cheias de Guerra.
- Três coisas -, responde o Deus-Chacal. - Primeiramente: a vulcanyte foi injectada num jovem. O puto tornou-se, portanto, no cofre, no recipiente da vulcanyte.
- Bem -, decide Marte. - Então, senhor detective, será assim: vamos colocá-lo no interior da quinta, o senhor vai procurar esse puto e...
- Não -, reata o Deus-Chacal. - Cá vem a segunda informação: o miúdo desapareceu. Completamente. Não o topamos em lado nenhum. A seita está estarrecida. Ninguém sabe dele. O Papá anda enervadíssimo. A Mamã culpa-o de tudo...
- Também eu estou enervadíssimo - responde Marte. - Vamos todos entrar.
- Não -, conclui Chacal. - Não será tão fácil entrarmos. Olhem.

À entrada, junto à cancela, o Arcanjo Gabriel monta guarda, de espada iluminando a escuridão em derredor. São Pedro, longas barbas brancas, empunhada a espada com que, na sua vida terrena, separara do rosto, em defesa de Jesus, a orelha de um chefe romano, não está longe.

CAPÍTULO VINTIOITO.

Antes que tenha tempo de se aperceber do que verdadeiramente lhe está acontecendo, Vicentino Bota encontra-se no chão, às costas do irascível Marte. Gabriel já os viu. Dirige-se para eles, em pose de ataque. Lança berros de combate que acordam os habitantes da quinta; faísca-lhe a fina e poderosa arma na mão. Marte, o deus grego romanizado, com os olhos vermelhos de ódio, lança-se contra Gabriel; segura-lhe os pulsos; fá-lo deixar cair a espada - excessiva e frustrantemente depressa, como se Gabriel fosse um amador -, espada imediatamente apanhada, entretanto, por Bota.
São Pedro luta com Vulcano: o inventor da vulcanyte, demasiado baixo, feio, coxo, cego de um olho, ansioso por reconquistar de uma vez por todas Afrodite, a bela. A qual, por sua vez, se apressa a conduzir Bota, que mal sabe o que fazer da espada, isto é, daquele fogo enfiado num cabo de ouro, que, de qualquer modo, não abandona, não se atreve a largar. Eros empurra-os. Apressa-os.
- Por aqui -, chama uma voz. - Venham. Depressa. Venham...

É o seu agente infiltrado na seita.

2 comentários:

zorbas disse...

Estás tramado! Agente infiltrado, o tanas! Está tudo no computador que eu saquei aos "bifes".
Ele é deuses de todos os modos e feitios , mas esqueceste-te do GRANDE GATO!...

lara_1012 disse...

E Mefistófeles? Qué feito dele?